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Foi observado, recentemente, um aumento nos casos de lesões pruriginosas entre o litoral sul e sudeste do Brasil. Tal problema de pele surge, principalmente, nas áreas de traje de banho, no tronco e no abdomên de crianças (que costumam ficar mais tempo brincando entre as ondas, se comparado a um adulto).

Nesses casos, o paciente relata certo desconforto (coceira) ao entrar na água do mar e, após 24 horas do mergulho, é notado o surgimento de lesões de pele batizadas como “seabather’s eruption”, conhecidas em português como prurido do traje de banho ou piolho do mar.

O problema é causado por pequenas larvas de uma espécie de água-viva. Elas, em condição de atrito, liberam toxinas que induzem à resposta imunológica com coceira intensa somada à lesões papulares eritematosas. Em poucos casos, pode desencadear outros sintomas, como febre, náuseas e calafrios.

O tratamento desta dermatite é feito com o uso de remédios anti-histamínicos e corticoides, porém, é de suma importância consultar um médico aos primeiros sinais.

A extensão do problema pode perdurar por até duas semanas.

Já que é difícil ficar fora da água do mar em um dia quente de verão, o que é possível fazer para evitar o caso?

– tomar uma ducha de água corrente após o mergulho é visto por alguns especialistas como algo a ser feito (mas essa ação as vezes pode desencadear o problema);

– não se enxugar com toalha ao sair do mar.