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A onicomicose é popularmente conhecida como micose, mas da unha (pois existe micose do pé, do corpo e da virilha). Ela é um processo infeccioso que ocorre pela presença de fungos e pode acontecer em qualquer idade, porém, é mais comum entre idosos.

Os fungos vivem em ambientes úmidos, quentes e abafados. Como o Brasil é um país que possui essas características em boa parte do ano, é comum existir casos de micose em abundância. 

Quando falamos de micose nas unhas, a onicomicose, a contaminação pode se dar por conta de inúmeros fatores, como acidentes envolvendo a área (o que facilita a entrada dos fungos), como rachaduras e machucados, doenças ou até mesmo a predisposição genética. 

Se você notar qualquer alteração na coloração, textura ou forma da superfície das unhas, é importante procurar um dermatologista. 

Alguns sinais que você pode estar com onicomicose:

  • descolamento da unha;
  • coloração amarelada ou alaranjada, na forma de estrias;
  • “afofamento” da área. 

Mas lembrando que as alterações, por mais que pareçam micose, podem não ser. O médico dermatologista é o melhor profissional para entender o caso. Além das micoses, a região pode ser acometida por quadros inflamatórios, como a paroníquia, e também por tumores (benignos ou malignos).

Como tratar?

Quanto aos tratamentos, a recuperação depende do crescimento das unhas afetadas e, portanto, pode ser extenso e levar até 18 meses. 

Entre os protocolos indicados por dermatologistas para acabar com o problema estão os remédios tópicos e/ou sistêmicos. Só que para entender qual é a melhor estratégia a seguir, o ideal é conversar com o seu dermatologista e mostrar a área afetada. E, após o tratamento, consultas periódicas evitam a reinfecção. 

 

O conteúdo teve o apoio científico do dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Dr. Nilton Gioia di Chiacchio, coordenador do Departamento de Unhas da SBD e secretário da SBD – Regional São Paulo.