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Margarita é o drinque que mais provoca prejuízos, dizem especialistas britânicos

A temporada de festas no fim do ano pode fazer sua pele sofrer. E muito! O motivo quase sempre é o mesmo: o excesso de álcool. Da cerveja das confraternizações, passando pelo vinho do Natal ao espumante do Revéillon, é difícil resistir aos (muitos) brindes nessa época, com o ápice dos “tintins” coincidindo, geralmente, com a noite de ano novo. No afã das celebrações, o que a maioria das pessoas esquece é que basta três drinques e 24 horas para que os efeitos do álcool sejam sentidos literalmente na pele.

De acordo com dermatologistas ouvidos pela revista britânica “Elle”, além de contribuir para o mal funcionamento do fígado, o álcool reduz a imunidade, desequilibra hormônios, causa danos às células e altera os níveis de insulina no corpo. Por serem diuréticas, as bebidas alcoólicas ainda podem desidratar. Tudo isso impacta a qualidade, a aparência e o envelhecimento da pele. A boa notícia é que três dias de abstinência são suficientes para que o fígado volte a funcionar plenamente e a cútis se recupere.

A escolha dos drinques também pode influenciar o nível dos “estragos”. Anote a listas dos maiores vilões, segundo especialistas britânicos ouvidos pela “Elle”: Margarita – a combinação de açúar e sal é explosiva para a pele -, coquetéis de fruta, vinho tinto, vinho branco, vodka com energético, licores cremosos, espresso martini, rum com refrigerante, prosecco e drinques prontos.

Confira cinco consequências do consumo excessivo de álcool na sua pele:

1. DESIDRATAÇÃO

Além de ser diurético e “forçar” a água para fora do corpo, o álcool torna a reidratação mais difícil, deixando a pele seca e escamosa. As rugas e linhas finas ficam mais visíveis devido à falta de umidade

2. INCHAÇO

O álcool tem efeito inflamatório, o que rapidamente é percebido na pele: vemelhidão, fissuras e inchaço são sintomas comuns

3. CANSAÇO

Bebidas alcóolicas – especialmente vinho branco e coquetéis – costumam ter muito açúcar. Ingeridas em excesso, podem cristalizar as células cutâneas, tornados-as menos flexíveis, o que deixa a pele com aparência abatida.

4. DESEQUILÍBRIO HORMONAL

O açúcar presente no álcool eleva os índices de insulina do corpo, o que pode afetar negativamente os hormônios sexuais e da tireóide e causar, assim, problemas cutâneos, como acne e rosácea

5. DISTÚRBIOS DE MICROBIOMA

O álcool pode esgotar os níveis saudáveis de bactérias importantes que vivem no nosso intestino. O chamado microbioma ajuda a regular o sistema imunológico, essencial para a gestão de condições inflamatórias da pele, como o eczema

Fonte: Elle