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A recomendação de obstetras e dermatologistas é que gestantes não façam micropigmentação de sobrancelha.

Como a grávida tem naturalmente a imunidade reduzida, está mais suscetível a infecções, e também à dermatite de contato no local da aplicação.

A micropigmentação funciona como uma tatuagem (que grávida também não deve fazer): para depositar o pigmento na pele é utilizada uma agulha. A diferença é que a tinta atinge camadas mais superficiais da pele, por isso ela acaba saindo com o tempo.

Por isso, assim como na tatuagem, há risco de contaminação com os vírus que causam (hepatite B) e C, além do (HIV).

Os produtos que fazem a fixação da tinta podem levar chumbo, substância que é prejudicial à mãe e ao bebê.

A ginecologista e obstetra Natália Castro reforça que infecções na gestação aumentam o risco de parto prematuro, e não há necessidade de expor a grávida e o bebê a uma situações de risco.

Também há motivos estéticos. Durante a gravidez também é comum notar inchaço e vermelhidão na pele, que está mais sensível. Por isso, a escolha da cor para a pigmentação pode dar errado.

E o poder de cicatrização também fica prejudicado na gestação, o que pode fazer os “furinhos” do aparelho ficarem marcados demais.

A dermatologista Isis Veronez recomenda recorrer à maquiagem convencional. E alerta ainda que, mesmo para usar sombras e lápis, é importante verificar se os produtos são livres de parabenos e ftalatos — substâncias relacionadas com malformações congênitas, abortos e diminuição da fertilidade.

Usando maquiagem segura e de qualidade, você vai conseguir realçar bem o rosto e ficar linda durante a gravidez. Deixe a micropigmentação, se quiser mesmo fazer, para depois que tiver parado de amamentar.

Fonte: Baby Center