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Tumor glômico é uma doença da unha rara e que tem solução. Além da dor, que fica mais intensa quando você coloca um cubo de gelo ou água fria em cima da região, pode surgir uma mancha azulada debaixo da unha, mas nem sempre isso acontece. Mesmo que seu dedo esteja aparentemente normal e que as pessoas digam que vai passar, vale a pena procurar um médico dermatologista em vez de ficar refém de analgésico, que não resolve o problema. Recorrer ao especialista certo – o dermatologista –  é a maneira mais rápida e eficaz de dar um fim à insuportável dor.

O tumor glômico nada mais é que uma lesão benigna nas células glômicas – elas fazem parte de uma estrutura vascular que participa da regulação da circulação sanguínea e da temperatura corporal. Embora possa surgir em outras áreas do corpo, como pescoço, orelhas, joelhos e cotovelos, o tumor glômico é mais comum na região das unhas da mão (subungueal) – cerca de 75% dos tumores glômicos localizam-se nas mãos. Essa doença da unha representa entre 3% e 4% dos tumores das mãos e é mais frequente em mulheres.

Saiba quais são os exames para o diagnóstico do tumor glômico

Após o exame clínico, o dermatologista solicita exames de imagens, principalmente, a ressonância magnética, porém o resultado pode ser inconclusivo, quando a imagem se assemelha a de outras doenças. Um exame que vem sendo mais utilizado recentemente é a dermatoscopia, pois ela é capaz de fazer o diagnóstico e auxiliar na localização exata e na avaliação pré-operatória do tamanho do tumor, além de delimitar as margens cirúrgicas. “O tumor glômico é doloroso, debilitante para o paciente, e é necessário realizar diversos diagnósticos diferenciais”, esclarece o dermatologista Mauro Enokihara, de São Paulo. Ele explica que a confirmação dessa doença da unha é feita apenas pelo exame histopatológico, que é a análise microscópica do tecido após a remoção da lesão pelo dermatologista.

Tratamento cirúrgico da unha

O único tratamento é a remoção do tumor glômico cirurgicamente. A boa notícia é que imediatamente no pós-operatório o paciente não sente mais dor. É possível haver recidiva depois de algumas semanas, isso acontece quando o tumor não é completamente removido. Por isso é tão importante se tratar com um profissional qualificado: o dermatologista.