Pesquisar

Número de processos por imperícia no Conselho Regional de Medicina aumentou nos últimos anos

A crescente quantidade de cursos de especialização não reconhecidos pela medicina e que oferecem formação profissional em poucos dias ou semanas, vem colocando em risco a saúde de muitos pacientes que, uma vez mal instruídos, acabam encontrando neste tipo de conduta, um rápido atendimento e a cura – aparente – para a sua doença.

Na dermatologia, o número de problemas em pacientes causados pela falta de um profissional médico especializado, sobretudo em tratamentos estéticos, vem crescendo perigosamente.

Preocupada com essa situação, a Sociedade Brasileira de Dermatologia Regional de São Paulo (SBD RESP), está alertando a população quanto à necessidade de acompanhamento médico especializado. “Qualquer tratamento clínico, cirúrgico ou estético da pele deve ser feito sob supervisão de um dermatologista especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia”, afirma o Dr. Aldo Toschi, diretor da SBD RESP.

O acompanhamento feito por um profissional graduado e capacitado faz toda a diferença no momento do diagnóstico e no tratamento indicados para qualquer doença de pele, com um diferencial: “o dermatologista é capaz de identificar doenças graves precocemente, como o câncer da pele. Além disso, por sua formação clínica, pode, através dos sintomas, identificar outras doenças, potencialmente graves. Por ter a interface com outras áreas médicas, como a endocrinologia, imunologia, psiquiatria, infectologia, ginecologia, cirurgia plástica, entre outras, a interação entre dermatologistas e outros especialistas pode agir em benefício do paciente, intervindo o quanto antes for preciso”, complementa o especialista.

Já outros profissionais médicos, com conhecimentos parciais na área – normalmente relacionados apenas à estética -, perdem o foco do indivíduo como um todo.

A atuação dos dermatologistas é reconhecida pela Associação Médica Brasileira (AMB) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). O treinamento feito enquanto residentes tem a duração de três a quatro anos, em hospitais reconhecidos pela Comissão Nacional de Residência Médica.

“Na procura por um especialista, e isto vale para todas as áreas médicas, a primeira informação que deve ser levantada é em relação à qualificação e graduação do profissional. Esta busca pode ser simplificada pelo número do registro que cada médico possui no Conselho Regional de Medicina (CRM) de cada Estado”, alerta o Dr. Mauro Enokihara, especialista pela SBD RESP.

Fonte: Assessoria de Imprensa – SBD-RESP