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Os cosméticos são usados para melhorar a aparência das pessoas. Um batom para os lábios, o sabão espumante para a barba ou um perfume para todos.

Um inconveniente, lamentavelmente, pode surgir por causa de um dos componentes desses produtos, como no caso dos desodorantes, e afetar a saúde do consumidor.

Nos Estados Unidos, no ano passado, em comparação a 2015, houve um aumento de 300% das ocorrências relacionadas a alergias provocadas por um ou vários componentes dos cosméticos.

Neste ano, a receita prevista nesta área comercial é de US$ 265 bilhões.

No Brasil, a propaganda abusiva ou enganosa é controlada pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (conar@conar.org.br ), que frequentemente tem suspenso ou alterado publicidade inadequada em TV, rádio e internet.

Para as notificações relacionadas à saúde, o portal Notivisa, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, é o canal para a comunicação.

Em 2012, em um estudo com 200 pacientes, Gisele Huf e colaboradores da Fundação Oswaldo Cruz, do Rio, encontrou, em 76 deles, reações alérgicas: 56,6% eram leves e 9,2% eram reações graves atendidas por médicos.

Apenas dois pacientes comunicaram ao fabricante os efeitos adversos dos cosméticos e nenhum à Notivisa.

Seria recomendável à Anvisa maior divulgação e facilitação do acesso ao portal pelos portadores de reações aos cosméticos, para atualização do número de afetados por esses produtos.

Fonte: Folha de São Paulo